Eu chamo todas as bruxas Eu chamo todas elas Eu chamo as fadas madrinhas Pra uma festa a luz de velas As Samantas e Sabrinas, Bárbaras e Elviras Salamandras encantadas e também as minhas tias Vestidas, semi-despidas Com roupas negras de cetim Muitas delas maquiadas Usando brincos de marfim No caldeirão aquele ponche Apelidado de poção Ele queima quando desce, embriaga o coração Hoje é sexta feira treze, o meu dia de sorte Eu chamo todas as bruxas pra festa da morte Macabra noite de lua cheia o feitiço é muito forte Eu chamo todas as bruxas pra festa da morte Entorpecida embriagada fazendo cara de sacana É uma bruxa uma fada, deitada nua numa cama Ela passa desfilando, bebendo uma marguerita Arrumando a meia fina ela seduz e acredita Nos poderes infinitos que todas as bruxas tem Premunição e mistérios que as mulheres tem também Peço então as minhas bruxas Que parem de besteiras Dou logo o último trago e bebo então a saideira