Caí num salto sobre mim A morte. Me fiz novo, renasceu do sangue que verteu do fim A minha carne, secos pelo frio da manhã seguinte Não se distinguem meus antigos sonhos coagulados Nada mais corre em mim, nada mais verte em mim Nem do meu lado nada mais cresce, coagulado Transpassa como um tiro que não erra o alvo A carne, minh'alma no inerte salto Que o tempo não vê, que o fluido do olho cristalizado não lê Sem fome, sem nome, sem ter a carne e o sangue coagulado