Júlio Ferraz

09.05.2011

Júlio Ferraz


Agora falo como criança sem medo do futuro
Com medo do presente e nem sei
Confuso e indeciso como se não existisse algo além
A conclusão do que se foi e o que não é
O que será?

Falo hoje como um adolescente
Sorrindo pra fingir a dor de um momento que já passou
Que já se foi mas ainda não estou lá no que foi um lar
E desistindo do que sou, concertando com harmonia minha paz

Hoje como adulto canto como uma criança
Um sentimento em outros olhos reproduz a minha velha dor
Olhos do mesmo sangue que lacrimejam tanto medo
Do que será?
Calado sou aberto, mas me fecho a falar e consertar

Algo que descia e caminhava para outro ponto
Ao silêncio que domina ao sessar

Consentimento de cookies

Este site usa cookies ou tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência de navegação e fornecer recomendações personalizadas. Ao continuar a usar nosso site, você concorda com nossos Políticas de Privacidade