Naquela esquina eu a vejo toda a noite Fazendo charme com seu corpo atraente Cada convite que lhe fazem ela sai Vende seu corpo e ali volta novamente Mesmo que eu queira afastá-la dessa vida É impossível, não lhe posso dar moral Se ela vive nessa vida a culpa é minha Covardemente lhe causei um grande mal Recordo ainda a nossa primeira vez O pedido que me fez pra nunca lhe abandonar Infelizmente eu não tive consciência Sem pensar nas consequências deixei de lhe procurar E, e, eu Transformei aquela inocente Em uma malvada serpente Que atrai quem passa por lá E, e, eu Reconheço, tenho sido canalha Deixei catando migalhas Que a vida ingrata lhe dá E, e, eu Transformei aquela inocente Em uma malvada serpente Que atrai quem passa por lá E, e, eu Reconheço, tenho sido canalha Deixei catando migalhas Que a vida ingrata lhe dá