Auê, auê, auê, auê, auê babá Com seu balancear Vem chegando, Vó Cambinda Caminhando devagar Saravá as Almas! Hoje é dia das almas benditas No terreiro da Vovó Cambinda Ela chega vestida de chita Na Umbanda essa velha é tão linda Apoiada em sua bengala Traz o peso do seu cativeiro Vai sentar em seu velho banquinho Que está no canto do terreiro Auê, auê, com seu balancear Vem chegando, Vó Cambinda Caminhando devagar Auê, auê, com seu balancear Vem chegando, Vó Cambinda Caminhando devagar Traz coité para tomar seu café E a pemba pro ponto riscar Ela vai acender seu cachimbo Com a fumaça o terreiro incensar Olho grande, quebranto demanda Essa velha é quem sabe rezar Com guiné, alecrim e arruda E a força do seu patuá Auê, auê, com seu balancear Vem chegando, Vó Cambinda Caminhando devagar Auê, auê, com seu balancear Vem chegando, Vó Cambinda Caminhando devagar Auê, auê, com seu balancear Vem chegando, Vó Cambinda Caminhando devagar Auê, auê, com seu balancear Vem chegando, Vó Cambinda Caminhando devagar