Silêncio Meu senhor está na terra O sol em forma de Orixá no terreiro baixou Bradou seu ylá que zuniu feito a morte que berra Canta povo do ayê Salve meu pai atotô, atotô Obaluaê Canta povo do ayê Salve meu pai atotô, atotô Obaluaê Ogum trançou seu maryô com as palhas da costa Que dançam aos sabor dos caprichos dos ventos de Oyá Os males e dores do mundo trás ele a resposta Segredo escondido na força do seu xaxará. Derramei pipocas ao chão, preparei seu Olubajé Com preto e o branco das contas fiz meu abadá Ogã retumbou no atabaque um canto de fé Eu vi meu Senhor embalado e trazendo Axé Ogã retumbou no atabaque um canto de fé Eu vi meu Senhor embalado e trazendo Axé É ele o Senhor das doenças, da febre que consome O filho que vem encantado nas mãos de Nanã Eu peço licença a Olorum pra dizer o seu nome É Omolu, Obaluaê, meu pai Xapanã Eu peço licença a Olorum pra dizer o seu nome É Omolu, Obaluaê, meu pai Xapanã Canta povo do ayê Salve meu pai atotô, atotô Obaluaê Canta povo do ayê Salve meu pai atotô, atotô Obaluaê