Meu violão morreu, saudades de alguém e quando ele morreu ninguém chorou, ninguém morreu como um herói no silêncio da dor e ele que falou tanto mas tanto de amor. Meu violao morreu, de ardente nostalgia choroso violão, que do beijo e do amor se ria que em noite enluarada cantava o ver te olhar, hoje canta por ele os lábios do luar. Mendigo apaixonado da menina da janela que em tarde azul e bela ofegante ia lhe ouvir amante dos caprichos da criança tão vaidosa que purpurina rosa deixava ao chao cair. Já nada hoje mais resta deste vate da cidade além de uma saudade refletindo uma ilusão pois se os violões tem n'alma um coraçao feito em poesia este muito mais sofria pois possuia um coração dentro do seu coração.