Juari Silveira de Sá

Latino Subversivo

Juari Silveira de Sá


Negro branco, pobre rico
Tudo mesmo buraco, com boca é um pinico você fala muita merda
E a merda eu não sigo, você com moto e com carro tem muito amigo

Eu nunca vou aceitar, quando tentaram me rebaixar
Você falando direto cagou, nasceu pra mim críticar
Vocês só falam dos outros é quando é comigo é para gastar
Antes eu não tinha flow agora fluiu vim pra demostrar
Agora sua casa caiu, mulher safada sempre vai olhar
Agora eu tenho dinheiro mas o meu flow não pode comprar
Você não faz nada, você é uma ferida inflamada
Você é a merda que agarra na pá

Agora eu chego na hora saí da cartola mas não sou coelho

Muleque 10 anos já bebê cachaça e olho vermelho
Você fumando maconha passando vergonha e sua mãe de joelho

Velha, fofoca, vizinha na esquina mexendo cabelo
Cujo usando remédio, crítica os jovens que vai pra balada
Bala, doce açúcar, vomitando merda tomando porrada
Rei come a princesa, livrinho na escola ensinando parada
Puxa, suga, morte está acontecendo
Olho, pirâmide fazendo transporte na sua cara não tá vendo

Cantores, talento com grana juntando o pacto ganhando sua fama
Dinheiro jogado em cima da cama, cabeça pesada pensando em tudo
Você só tá rindo não sabe de nada, juntando os dias chegando na saga

Eles fofocam eu gasto a marola pegando Sol na Califórnia
Os investimentos eu troquei em dólar hablo com a hispana elas rebola
Tijuana city levo meu beat, não simpatizo muito com a elite
Fecho com os mano que faz grafite, gosto das mina da ganja beach

Mental fit preparado, com a caneta faz estrago
Não abaixo a cabeça pra quem serve o diabo
Sempre bem orientado. Levo a lirica dos sábios
Pra quem sabe ouvir eu não sou mal interpretado
Brazilian boy tupi guarani misturado com asteca aloha hawai
Charuto cubano, chapéu panama, ondas sonoras burlando radar

Lenon, marley, franck zappa martin luther king te ataca
Jimi Hendrix tupac deixou a trilha na estrada
Latino subversivo ideias articuladas
Revolucionário da indústria fonográfica