Será que eu quero, ou que eu sou levado a querer? Se não tivesse mais ninguém julgando você Será que seria mesmo quem cê pensa que é? Será que existe alguém que só faz o que quer? Será que a origem sempre tá na vontade? Será que eu ainda tenho minha liberdade? Ou será que a vida inteira eu fui coagido A acreditar em qualquer coisa que fizesse sentido? Será que eu acreditava mesmo em ter encontrado as respostas? Hoje eu vejo que eu idolatrava cada ideia idiota Fruto da evolução, na minha opinião Toda mente grande é um grande confusão Pra ser gente grande ter que ter o ego no chão E não se orgulhar de uma suposta perfeição Passei um tempo meio adormecido Sem estar vivendo exatamente o que queria ter vivido Esqueci meus sonhos de pivete Algo aqui dentro estava meio que perdido Depois de crescido, que fui aprendendo a me reconectar comigo Peguei meu violão e comecei a escrever E transformar coisas que eu já tinha vivido Em histórias pra contar, uma mensagem pra passar A vibe boa espalhar, porque não dá mais pra calar a minha voz que quer cantar Eu tô na eterna busca de quem sou, quem sou Eu tô na eterna busca de quem sou, quem sou Eu tô na eterna busca de quem sou, quem sou Eu tô na eterna busca de quem sou, quem sou Não tô mais tão preocupado em chegar Quero mais é viver a jornada Porque a chegada pode nem chegar Ou se chegar, pode não valer nada A gente aprende, mas custa a enxergar Que o que vale é chegar lá na frente Mas tira isso da sua mente e viva o presente Senão a vida passa na sua frente e tu nem sente Eu tô na eterna busca de quem sou, quem sou Eu tô na eterna busca de quem sou, quem sou Eu tô na eterna busca de quem sou, quem sou Eu tô na eterna busca de quem sou, quem sou