Cê tá ligado que ando baqueado E como imã cê me puxa pra baixo Você só assiste e insiste nos mesmos atos (Assiste e insiste) Com a desculpa de tocar o barco Você navega enquanto eu naufrago Me tratando sempre como um velho fardo Comecei o dia apagando suas fotos Enquanto corto laços, tropeçando nos cadarços Me sinto tonto dessa noite, mergulhando em traumas Vejo a morte e sua foice levando nossa parte morta E quando saio pela porta, te deixando em prantos Sobre erros? Já foram tantos que agora os meus traumas andam em bando Então levanto, penso, respiro Nessa guerra do meu peito minha alma troca tiros Por um minuto de sanidade Quem abraça uma mentira nunca flerta com a verdade Em tempos graves O agudo do meu peito tem mais graus que uma trave Mas nunca acertamos gol Sinto asco agora quando chama de amor Tudo fica mais pesado quando a lição vem na dor Como um vendedor de ilusões O ser humano cria divisões Nessa madrugada a babilônia cai! Preparem seus canhões! Cê tá ligado que o mundo dá voltas E não importa, o que vai, volta Me descartando como um pano de chão Apagando tudo o que eu já fiz de bom Cê tá ligado que ninguém é perfeito E o que foi feito não tem mais jeito Mas a lei do retorno é foda Pois enquanto o mundo gira, vacilão, roda Não me sinto confortável, nem um pouco maleável O álcool não faz mais efeito Sentimento sufocado com a pressão baixa Tipo rarefeito e acabou O que nunca tinha fim Já fui o seu amor, já fui a sua dor Mas você só fala de uma Dessas coisas de mim É isso que incomoda Fui a pedra ou a sola da sua bota? Agora sou a rocha no caminho que incomoda, né? Amor tá na moda, né? Existe de milhares, mas real? Que nada né!? Lembrando das brigas, lembrando dos gritos É nessa hora que percebo que o amor nem faz sentido Correndo pela grana, já que o sentimento é foda Nem nas minhas piores crises quero sombra na minha porta Minha campainha intacta como deuses do Olimpo Procuro néctar com o verso de ferro Soa como imã nos ouvidos Mutante tipo magneto Alastrado como vírus Cê tá ligado que o mundo dá voltas E não importa, o que vai, volta Me descartando como um pano de chão Apagando tudo o que eu já fiz de bom Cê tá ligado que ninguém é perfeito E o que foi feito não tem mais jeito Mas a lei do retorno é foda Pois enquanto o mundo gira, vacilão, roda