Quem acreditou Ao ver o encanto se quebrar O coração despedaçar E despencar Pro vão do horror Sem nem lembrar O que sonhou E não sonhou Ao ver o inferno se rasgar Pra dar o monstro a se mostrar E confirmar que estava em nós Nos nossos nós Até seu peito desatar E se entregar Em precipício sobre o Rio Chorou e riu Chorou e tanto que seu pranto Pela pedra colossal a deslizar se derramou E fez-se a dor E o esplendor A tua mão A minha mão O nosso amor Sobrevoou E não chegou jamais chegou à própria altura da aventura De inventar No chão algum O chão comum O que se diz Que é um país Pra mais além da insensatez Da hora e vez dos imbecis E os imbecis Dos imbecis Quem é feliz Só de sentir a força bruta Dessa flor que pulsa dentro do Brasil Chorou e riu Chorou e tanto que seu pranto Pela pedra colossal a deslizar se derramou E fez-se a dor E o esplendor A tua mão E tantas mãos O nosso amor