Meu amor, nada me acalma Nada me faz acalmar É tão grande a voz da alma Que aos olhos teima em mostrar Meu amor, nada me acalma A vontade de chorar Mas se ao homem, no entanto É proibido sonhar Que fazer então do pranto Que os olhos teima em molhar Meu amor, longa a tormenta Para quem padece de amor Mas se a vida se acinzenta P’ra quem lhe sabe o sabor Meu amor, longa a tormenta P’ra quem perde um grande amor