É impossível recolher as juras que nós dois trocamos Rever as flores que talvez um dia sem querer olhamos Vamos fazer de conta que o luar gravou O que nós dois juramos E que as flores como estavam estão Na solidão dos ramos No faz de conta onde procuramos encontrar saída Imaginemos que parou o tempo na manhã da vida E neste faz de conta talvez encontremos Mais felicidade E um motivo para descobrirmos A luz da verdade Vamos fazer de conta que o passado está Presente para nós E que ainda sou o seu primeiro amor E que você sem mim é como um beija-flor Sem ninho pra pousar Que tudo não passou de alucinação Do sonho despertamos numa nova aurora Que a palavra “foi” não existe para nós Vamos viver o agora