E de repente a mata sentiu lhe visitando O pé da agricultura sobre seu chão pisando Tratores gigantescos nos campos desfilando E toda uma Nação dando a voz de comando O bravo lavrador alegre semeando Na terra sempre alerta com sua boca aberta A soja esperando E de repente a soja no seio do sertão Cresceu verde e viçosa cobrindo todo o chão O banco financiando governo dando a mão O lavrador que ia na mesa ter mais pão Sorria ao ver o verde do alto do espigão A imensidão cobrindo qual moça se vestindo Pra festa de verão E de repente tudo tomou a cor marrom Eram milhões de vargens por toda a plantação Saía da lavoura lotado o caminhão Carregando o produto de nossa exportação A plantação de soja nos trouxe a solução Com trabalho e suor foi para o lavrador A sua salvação