O camargo bem cedo, café bem forte. Pinhão maduro no chão, oh traga mais grimpa para sapecar. Flores e paz, não há o que possa acabar com esta vontade de retornar a esta princesa. Andar pelo parque ao sol. à casa torno com o desejo de ficar. Nasci nesta cidade e quero vivenciar dias bons aqui, E respirar do ar tão puro, brisa serrana tão viva. Da escada do morro grande eu vejo pequenas casas ao longe. No salto, a grandeza da força das águas. Aconchego-me em meio ao frio pra me aquecer, lá fora a grama branqueou. E é tão alva cor. veja, o orvalho se transformou em cristal. O pinhão na chapa estalou. matear para aquecer a alma. Nasci nesta cidade e quero vivenciar dias bons aqui, E respirar do ar tão puro, brisa serrana tão viva. Lá fora já clareia no campo. O vento sopra ao longo da rica coxilha. rastros da história ao norte da serra do pelotas. Ao clarear o céu de um novo amanhecer surgem as cores fortes de imagens da serra. Grandioso teatro, praça em frente à catedral, flores pra sonhar. Sombra amiga no centro, o morro do prudente se impõe, as taipas lembram história. Raízes que não se arrancam mais, saudade que me faz voltar.