José Claudio Machado

Firme Nos Bastos

José Claudio Machado


Tom: A

(intro) A E7 A

                 E7                    A
Um dia loco de bueno de piquetear o cavalo
                       E7                             A
Qualquer serviço na estância, se ocupa ao cantar dos galos
                  E7                       A
Ajujo a erva do amargo, com galhos de maçanilha
                       E7                        A
E amanso a vista do encargo, no engorde d'uma novilha

(intro)
                   E7                          A
A rês está de sobreano e a vida é quem faz sinuelo
                     E7                     A
Pra quem tropeia na lida, e ainda aparta rodeio
                      E7                      A
Costeando algum gado manso, acalmo xucros e ariscos
                      E7                       A
E agrupo junta à mangueira, as xergas do meu ofício

                  E7                          A
Assento bem os arreios, pro pingo não velhaquear
   B7                                         E F#m7 G#m7 A E7
Pelego, carona, lombilho, cincha, badana e buçal
     D                                       A
Com pose de capataz, torcendo as tiras do sovéu
                    E7                     A
Aparo as barras do dia, debaixo do meu chapéu

(intro)
                   E7                       A
No santa-fé do galpão, sinais de algum picumã
                      E7                       A
Tenteando a alma da prosa, e as garras do amanhã
                        E7                       A
Maneando as mãos da saudade, pampeana dos milongueios
                    E7                          A
Lonqueio o pêlo do couro, pra um barbicacho campeiro

(intro)
                     E7                        A
Assim tordilho as melenas, mermando o pêso do corpo
                      E7                          A
E afrouxo o pé no estribo, templando os ferro no potro
                      E7                         A
E nunca entrego os pelegos, compondo algum parelheiro
                   E7                          A
Na cancha reta da vida, dou trena, inflando o peito

                     E7                           A
Talvez num final de tarde, talvez num clarear de dia
    B7                                           E F#m7 G#m7 A E7
Eu deixe a porteira aberta, pro campo lamber a cria
    D                                          A
Talvez montado à capricho, talvez grudado nos bastos
                   E7                           A      (bis)
Batendo o laço na cola, com a soga quebrando o cacho

(intro)