Nesta agonia de tarde lenta e fria Meu coração se desvanece numa prece! E há um grande espasmo de Calma na minha alma! Alma de artista, cheia de um grande ardor Minha dor vem do meu primeiro amor! Longe, na fimbria azul do espaço! O Sol parece um monge que Estende ao longe, o braço! E ao redor de mim persiste A natureza triste, a natureza ideal! Sentimental, emocional A minha vida foi um sonho que brilhou Rosa do sonho que a tristeza desfolhou! E foi um beijo, meu desejo Foi uma flor, o meu amor! Vivo sozinho, sem ninguém Como um qualquer! Não tive nunca o riso Ideal de uma mulher! Vivi sem nada, sem ninguém Sozinho, só, perdido além, no pó!