De sal de linguagem feita Numa verruma que atava A lingua presa do jeito A forma de ser escrava O apito do comboio Que não dizia de onde era O sinal, a mordedura A visita que não vem O corredor, o tapume A sala vedada às feras O frenesim das gibóias Em guarda, o soldo, a comida, A cozedura do pleito O cheiro a papel selado Um cantinho de amargura Um raio de sol queimado, Junto do bolso do fato A morte a vida a vitória Diga lá minha menina Se acredita nesta história