A vila vem mostrar neste momento Memórias do sertão Uma gente tão sofrida Que levanta a poeira do chão O filho da seca, não perde a esperança Abraça o pai do povo Ecoa a voz da dignidade Um recife sem maldade Palafitas, manguezais Enfim o sentimento na veia Assim o caminho logo clareia Semear Preciso acordar o campo, os canaviais Arraia, irmão de fé nos ensina A lutar por justiças sociais Projeto, movimento A educação traz o fomento Liberta a massa Une as raças Conduz as classes a um novo pensamento O som do maracatu Cultura popular É arte nossas canções O galo a festejar Ferve a praça Comunga, congraça A vila vem comemorar Hoje a vila vem cantar Utopia que nos faz sonhar Há tempo ainda do desejo conquistar