Jorge Sales

Madeira de dá em doido

Jorge Sales


Eu sempre sei o que sou
Desde sempre e antigamente
De mim não sou divergente
Sempre acreditei no amor
Madeira de dá em doido 
Eu sou madeira-de-lei 
Sou forte, sou resistente  
Sempre sou independente 
Foi assim que me criei

Eu sempre sei o que sou
Penso assim sempre e agora
Tristeza chega vou embora
Nada mais vale que o amor
Eu nunca aceito agressão
Mas não sou valente não
Seja do jeito que for
Agindo deste maneira 
Aí banco o pau-pereira 
E não estimulo o agressor.