Saiu escarrapachando quem nem boi gordo no barro Tendo a cabeça e o lombo só com as esporas me agarro Foi assim que um potro mouro se largou quando eu montei Me escapou um pé de estribo e o basto não encontrei Corcoveava se brandeando , parecia um porco ervado Eu via aponta dos pastos correndo no meu costado Dava coice no focinho meio se atando na cola E as vezes sentia as patas quase me enfiando na gola Eu fazia um chá, rá, chá, chá, com os flexos do tirador E as duas rosetas cortando na volta do sangrador As crinas davam guascaços igual assovio de bala E o vento assoprando forte me atava as franjas do pala Foi naquela gineteada que esparramei os meus cacos E bicho que tinha na terra se escondia nos buracos Minhas esporas se travaram que eu nem sei de que maneira Fiquei pegado nas crinas e num pedaço de peiteira Caiu o bocal dos queixos no meio da polvadeira Parecia que eu andava rolando numa cachoeira Perdi toda a tarecama fiquei só com a barrigueira E nem assim apiei do maula, mas oiga-le-te porqueira Eu fazia um chá, rá, chá, chá, com os flexos do tirador E as duas rosetas cortando na volta do sangrador As crinas davam guascaços igual assovio de bala E o vento assoprando forte me atava as franjas do pala