Não é questão de egoísmo Não é questão de vaidade É o tempo que não nos pertence É o tempo que não se dá tempo A responsabilidade se multiplica Palavras faltam e ancoram na ilha Chame de fé mas é a confusão que pronuncia A vontade do universo De explodir No corpo Café Água que lava, julgo da labuta Palavras frases incompletas Sangue que escorre Persistência incisiva Milagre meu nobre Cobre que escassa e aquece Mesmo quando a alma é desprovida de Companhia Pressa, prece Erupção E ao predestinado a alegria