Jonas Lopes

Ta No Jogo, Ta Em Fortal

Jonas Lopes


Desde os tempos de moleque, eu escrevendo somzim rap
Com o foco e a intenção, amor pra mim e a evolução
Você ai falando de ostentação
E eu querendo livrar o irmão do click do oitão
Você vem me tirar
Se pôe pivete no seu lugar
Pra se mesmo ao olhar
A resposta vai encontrar
Esse trava e destrava, vai guiando pro fundo!
E eu luta pra exterminar o carma do terceiro mundo!
Vai tirar mais qual do lado de ca?
Quero ver pagar de louco armado aqui na minha área
Pacifista na ideia pensamento dread lock
Não mudo meu ideal por dinheiro, então não fode
Vai fazendo as mina pirar
Que vou fazendo elas pensar
Aqui a consciência e melhor
Não faço som pra play curtir cheirando pó!
Eu vim pra evoluir!
Ok aqui não e assim

Tu cria jogo sem saída!
Daquele jeito
Lombra paia e putaria
Arquitetando sua panela
Acha que a vida e uma novela
Desce ai do teu ap
Vem pro planalto aqui pra ver

Pipoco no coco de novo e
Sangue de pobre escorrendo no chão
Por troco, por outro o engodo
Pra calar a voz da percepção percepção

Muita marra no clima quente
E tu falando de bala e de pente
Articulado foi criado um personagem de TV

Aqui e vida real
Tá no jogo, tá em fortal
Paga de armado na favela do papoco eu quero ver

Na minha arão rapa
Tem uma guerra rapa
Aqui tem guerra rapa
Não vem pagar gangstar

Mais né so guerra rapa
Trampo e sour rapa
Então se liga rapa
Não vem pagar de gang star

Aqui tem sorriso
Quando tem morte rapa
Aqui não e a orla da beira mar

Então se liga rapa
Aqui e o planalto rapa
Aqui não e a orla da beira mar

Veja bem, se liga na viagem!
Eu aqui, só humildade
Tu só ouro e maquiagem!
Mas no olhar da verdade
Se achar num e fazer arte
Faço isso por liberdade
Você aprisiona, seu covarde

Nem me conhece e vem me tirar
Se coloque pivete no seu lugar
Fez nome! Quarta cidade! Bom trampo! Com vaidade!
Tua forca na verdade e a falta de humildade

Fala de revolta, fala merda
Não sei pra onde quer guiar

Tou aqui e e pela paz
Mais, se quiser formar
Judas a corda eu vou te dar

Pode chorar, pode morrer, pode, se enforcar
Quando ver, um de verdade se expressar
Por que aqui o papo e reto, e no concreto
Tu quer lucrar, vendo os pivete se matar!

Chega ensinando os outros como rimar
Sentado e calado ok? Quando DuFlow falar
Tu num AP de play falando de arma rapa?
Quero ver essa tua marra aqui entre a portela fumaça

No Riachim, No Araxá, onde vou sussa a caminhar
Trava e destrava letal e falta de opção pra ca
Chego calmo, sou respeitado, conhecido, dos corre de jah!
Chega e pega a ganjah, pra vender e pra fumar

Taca o foda-se, e chego e com o conteúdo
Pelo o verso O reconhecimento em meio a isso tudo
A cena e nos
Sim tá tudo articulado
E tu só tem caô!
Tou interado

Tu paga onda de bixão
Não pago de otário, com arma não
Na minha área quem ostenta
A guerra e playboy de merda
Então me erra

Saiba de onde sou!
Varava as madruga de bike no agilizo do vapor
Mais ai, num quero pra ninguém não
Por isso sai desse jogo
Não dou incentivo
Pra guerra
E nem pra arma na mão

Não crio personagem não irmão
O poeta, o papel e a caneta e o raio de visão

Mostra, o que sente o que vive, e qual e sua intencão

Na minha área rapa
Tem uma guerra rapa
Aqui tem guerra rapa
Não vem pagar gangstar

Mais né só guerra rapa
Trampo e sour rapa
Então se liga rapa
Não vem pagar de gang star

Aqui tem sorriso
Quando tem morte rapa
Aqui não e a orla da beira mar

Então se liga rapa
Aqui e o planalto rapa
Aqui não e a orla da beira mar