Lavarei as minhas mãos para o que houver Levarei a seda que o meu senhor me prometeu Juntos faremos uma prece Um grande círculo de luz, paz e amor Por que somos tão cruéis Será que o bem vem de fatos isolados? Homens se aglutinam na dor E o que foi roubado é de uma vítima invisível Vamos rimar até os fatos consumados Vamos lembrar de tanto sangue derramado Quem sofre o imposto são os menos abastados De borra-botas que nos roubam no plenário Pra que cantar letras sinceras e ser capaz De viver vendo as impurezas, meu rapaz Tudo o que eu penso de mudança é agonia Mudar a gente antes do mundo é o que nos traz luz Quem disse que não podemos Onde está escrito tudo isso Vamos tomar te volta o que nos foi levado Em tantos anos num pequeno relicário Pra que cantar letras sinceras e ser capaz De viver vendo as impurezas, meu rapaz Tudo o que eu penso de mudança é agonia Mudar a gente antes do mundo é o que nos trás