Tom: C Solo Inicio: Am G B7 Em E|-------------------------------------------------------------------------| B|-7/12--7/10--3-5-6--7/12-12-12-10-13---7/12/10--5/10/8--3/8/7------------| G|-------------------------------------------------------------------------| Solo meio e final: E|-------------------------------------------------------------------------| B|-5-5-8-5-10-10-9-10--3-3-7-3-8-8-7-8--2/5-3-----------2-3-4-4/7-7/12-----| G|--------------------------------------------5-4-2-3-4--------------------| Em B7 Dm Em Am G B7 Am G B7 Em Em B7 Me chamam "a delicada", Em que eu sou milonga de agora. B7 Não durmo sobre os arreios Em e nem grito campo a fora. C B7 "A delicada" me dizem Am G B7 Em porque eu não afio espora. Em B7 Me chamam "a delicada", Em porque eu não canto façanha. B7 Não tomo golpe nos queixos Em tampouco gole de canha. C B7 E não uso corda forte Am G B7 Em pra amigo que me acompanha. Em E7 Am Mas, delicada é a vertente B7 Em no fundo de uma invernada, E7 Am é um pé da laranja guaxa B7 Em que adoça a volta de estrada, E Am chuva pintando de bronze B7 Em uma tropilha gateada. Em E7 Am Quietude de rancherio B7 Em ao sol de fim de semana, E7 Am senhora cevando o mate B7 Em em caneca de porcelana. E7 Am Pra depois secar a erva G B7 Em para "la otra mañana." ( Em D C Em C B7 ) ( Em D C B7 Em ) Em E7 Am Delicada é a melodia B7 Em que eu ouço na sanga rasa E7 Am e é a artéria que pulsa B7 Em numa coronilha em brasa. E7 Am É a graça da moça pobre G B7 Em com roupa de andar em casa. Em E7 Am Eu sou a flor destes campos B7 Em E a flor dos arrabaldes. E7 Am Do porto de Buenos Aires, B7 Em dos bolichos das cidades. E7 Am Do dialeto de bordona G B7 Em que firmo minha identidade. Em E7 Am Se rude ou se delicada B7 Em a trança não arrebenta. E7 Am Quanto mais parelho o tento B7 Em mais tironaço ela aguenta. E7 Am Igual milonga do sul, G B7 Em delicada e violenta. ( Em D C B7 Em )