Naquela xucra alma de botão havia lichiguanas arranchadas quando um chamamé enchia a sala, retouçando o pó das madrugadas. E os olhos da morena Florecita eram lampejos de um vagalume... Bailando com a graça das potrancas, deixava em cada canto o seu perfume. Não sei de onde me vem a inspiração... Mas sempre quando toca um chamamé recordo o rancho, o santa-fé... E a luz solita de um velho lampião. E faço no aramado um violão os versos que eu queria dar pra ela... Mas por haver no mundo uma cancela, a Florecita é só recordação.