Levando o corpo num pingo bueno eu me garanto Se hay descampado e o maula topa a parada A toda pata faço que volte para o rodeio E esbarro manso meu doradilho junto da aguada Levando o corpo na lida bruta repasso os dias Tocando gado pelas estâncias deste torrão E ao fim da tarde ao se calarem as nazarenas Aperto um mate junto ao brasedo lá do galpão Se a gaita chora, nalgum surungo beira de estrada Peço a bolada, golpeio um trago junto a balcão E bem campante entro na sala ao trotezito Levando o corpo numa morena flor do rincão Se a volta é feia levando o corpo livro a rodada Pra "cruzá" a perna e saí ao trote num despraiado E vez por outra levando o corpo ajeito as garras Firmando a estampa para o costeio de um desbocado Levando o corpo procuro a volta no pingo bueno Que sai ao trote remoendo o freio por melodia Por certo volta mais altaneiro para a querencia Se vier na anca uma morena ao clarear do dia