Não creio que algum cavalo aprenda aforça e a laço Mas jeito do que tirão ira amansa-lo Buçal,maneador,maneia,cordas de baixo Depois rendilha e bocal até enfrenalo Mas tendo tino e razão pois no fundo É o coração que pode amansar um cavalo Domando potros alheios gastei a vida Nos meus arreios clareava o dia Ficaram tantas saudades da rebeldia De um potro abanando as crinas na ventania Se trago as pernas cambotas destes cavalos Caminho igual um marinheiro fora do barco E sinto muita alegria de haver domado Fazendo fama nos fletes em todo o pago Pouco me importa la suerte se o tempo é feio Se é vida ou morte na sorte monto sem freio Até minha sombra se assusta e hoje não veio Pra mim cavalo é cavalo quando chego mum rodeio Entonce larga pra mim larga, larga pra mim Larga, larga pra mim larga, larga pra mim Os cavalos do Rio Grande vão saber porque que eu vim De Deus vem o meu destino é o dom do braço Andar afagando potros para domá-los Montado sou um centauro homem-cavalo Se eu ando a pé te juro falta um pedaço Não refuguei caborteiros para meus bastos Por mim que arranque ligeiro se é desconfiado Pior são esses bulidos mal começados Com ódio e medo nos olhos por aporreados Pouco me importa la suerte se o tempo é feio Se é vida ou morte na sorte monto sem freio Até minha sombra se assusta e hoje não veio Qualquer cavalo é cavalo quando chego mum rodeio Entonce larga pra mim larga, larga pra mim Larga, larga pra mim larga, larga pra mim Os cavalos do Rio Grande vão saber porque que eu vim