De onde me vem cordeona o formigueiro Que sinto n´alma ao te escutar floreando Esta vontade de morrer peleando Será que um dia eu já não fui gaiteiro? De onde me vem este tropel no pulso Este calor de fogo que incendeia Porque será que fico assim convulso Só de ouvir-te o sangue corcoveia É o atavismo, eu sei cordeona amiga Sem que tu digas, sem que ninguém diga Parceira guasca que nos apaixona E se mil vidas deus me desse um dia Uma por uma delas eu daria Pra ter mil funerais de mil cordeonas!