Depois que a noite termina Que começa a clarear Eu volto pro meu abrigo E deito pra descansar Mas meu subconsciente Não me deixa adormecer Tudo que passo na noite De novo volto a rever Casa cheia de fregueses Luzes negras no salão E a bandeja de bebidas Na palma da minha mão Tento esconder num sorriso A dor do meu coração Para ninguém perceber Minha cruel solidão Passando de mesa em mesas Renovando as bebidas Troco o dia pela noite Carregando a cruz da vida E os boêmios deliram Brindando as mariposas Por castigo entre elas Vejo quem foi minha esposa