E veio de cima, como um relâmpago sobre nossa cabeça, A notícia, o estrondo da nobreza, A mensagem, tão clara que nos cega, Palavras, num relevo super grifado, A doença que nos afeta não está Na mensagem de cuidado. E veio de cima, como uma chuva de pragas, A modernização de todas as desgraças, A certeza, da mensagem e da palavra, A incerteza um efeito colateral, Mas a doença de todas as camadas Ainda não culpa de algum animal. Engolimos para saber o que não pode ser digerido E morremos por viver em um mundo daquele umbigo, Vigiando o céu para que não morrer de tosse Acabamos sem ver, que é do chão, a fenda que nos engole.