É noite de tempestade nos campos do interior Que louca triste saudade meu grande e querido amor A chuva e a ventania batendo na laje fria Compasso de agonia no sinfonia da dor Nossa casinha querida quanta lembrança me traz Retrato de minha vida no tempo nunca desfaz Você é o anjo encantado, o meu mundo perfumado O céu de um manto azulado cobrindo a terra de paz Amor, suave magia difícil de entender As vezes traz alegria, enquanto nos faz sofrer Amor, sonho e delírio, amargo e doce martírio É brisa embalando o lírio no vale do bem querer Sofro muito escutando ao passar o temporal Goteiras tamborilando qualquer coisa de metal Às vezes me desatino, pois amor desde menino Até que um dia o destino porá um ponto final