Livre não levo rancor Mais leve como a leva Que o vento levou Soprando a mais distância Um sim pra cantar Pois sempre agita um tanto mar navegador Basta um motivo qualquer Um tão comum momento de estar sem querer Um lugar que não se esqueça Fervor pra lembrar Que tudo não passou Deixo estar A porta sempre aberta Se a sorte bater Eu tranco a dor lá fora Sem pena de mim A própria fantasia Sou meu carnaval Deixo estar Mudanças me perseguem Sem dom pra sofrer Eu vivo da constância de nada conter Meu sonho é natural Maligna mania de amar Desejo de desejos Pavor de querer Por mais que o tempo passe Não tem solução Eu pago pra ver E quando a saudade apertar Que traga pelo menos um novo refrão Que não nos aprisione na sua razão Que é fazer doer