Meu cantar traz a imponência do verso que impõem respeito Que vibra dentro do peito e se expande cortando espaço Como o vento num guascaço, corta coxilhas, canhadas No romper das madrugadas, ajojado num gaitaço Se verso e gaita se uniram pra falar do mesmo tema Em harmonia e poema, vivem no mesmo galpão É terra do mesmo chão, água da mesma vertente Não sabem viver ausente' dos fandangos de galpão Se verso e gaita se uniram pra falar do mesmo tema Em harmonia e poema, vivem no mesmo galpão É terra do mesmo chão, água da mesma vertente Não sabem viver ausente' dos fandangos de galpão E a gaita, sempre pachola, na mais bela melodia Esnoba sabedoria, conhecimento e vaidade Resume o campo e a cidade num trecho simples, sem luxo É o sentimento gaúcho na mais pura realidade Se verso e gaita se uniram pra falar do mesmo tema Em harmonia e poema, vivem no mesmo galpão É terra do mesmo chão, água da mesma vertente Não sabem viver ausente' dos fandangos de galpão Se verso e gaita se uniram pra falar do mesmo tema Em harmonia e poema, vivem no mesmo galpão É terra do mesmo chão, água da mesma vertente Não sabem viver ausente' dos fandangos de galpão São duas obras divinas que tratam do mesmo assunto Gaita e verso vivem juntos, como alma e coração Plantadas no mesmo chão, sementes do criador Que colheu o cantador e o gaiteiro do rincão Se verso e gaita se uniram pra falar do mesmo tema Em harmonia e poema, vivem no mesmo galpão É terra do mesmo chão, água da mesma vertente Não sabem viver ausente' dos fandangos de galpão Se verso e gaita se uniram pra falar do mesmo tema Em harmonia e poema, vivem no mesmo galpão É terra do mesmo chão, água da mesma vertente Não sabem viver ausente' dos fandangos de galpão