João Luiz Corrêa

China Malvada

João Luiz Corrêa


Quando lembro de você, china malvada
Vêm recuerdos de momentos e, então
Por entre tantas, o toque dessa milonga
Que, vez em quando, acalenta esse pobre coração

Aquele amor, que parecia não ter fim
Tão de repente, se sumiu na imensidão
Qual o motivo? Lhe pergunto nessa hora
Por que, china, foste embora e me deixou na solidão?

Sem ao menos dar adeus, você partiu e em mim ficou
Um coração vazio no frio da madrugada
Seu perfume em meus pelegos que não sai
Vivo a sofrer com a lembrança de uma china malvada

Sem ao menos dar adeus, você partiu e em mim ficou
Um coração vazio no frio da madrugada
Seu perfume em meus pelegos que não sai
Vivo a sofrer com a lembrança de uma china malvada
Com a lembrança de uma china, de uma china malvada

Roubou meu tempo, me enganou, me iludiu
Mil palavras que diziam me amar
Me deu em troca de confiança a falsidade
Eu que sempre a fiz sorrir, você só me fez chorar

Quem sabe um dia, pelos caminhos da vida
Eu possa vê-la pelo pago a regressar
Desconsolada, sofrendo da mesma dor
Implorando meu amor, me pedindo pra voltar

Sem ao menos dar adeus, você partiu e em mim ficou
Um coração vazio no frio da madrugada
Seu perfume em meus pelegos que não sai
Vivo a sofrer com a lembrança de uma china malvada

Sem ao menos dar adeus, você partiu e em mim ficou
Um coração vazio no frio da madrugada
Seu perfume em meus pelegos que não sai
Vivo a sofrer com a lembrança de uma china malvada
Com a lembrança de uma china, de uma china malvada