Ver a injustiça e conviver com ela Ter alguns bem de vida E não poder nela estar Olhar a exploração do homem fraco E tirar partido dela, partido dela Ter os problemas nas mãos E pô-los nos bolsos Achar o centro da ferida E deixar chegar até osso Ter o poder da resolução E o deixar escapar entre os dedos das mãos Mãos fortes e falsas que brilham no nada Criam ciladas e juram ser Deus Matam de noite e rezam de dia E há inda quem diga Que este crime é meu Temos que crer que Em Deus há solução Não basta, apenas, esperar Na justiça das mãos É, meu irmão