A face impressa na folha. As pálpebras dormentes a saliva, o pêlo, a ruga infiltram o poema. Palavras devoradas na sórdida mesa com restos de madrugada fria unhas e fios de cabelo. O lápis risca a raíz a cal, o caminho mais curto até o raio de sol incrustado na gelosia. O que é meu está guardado: coração sujo, encouraçado relógio tictaqueando insuspeito no fundo de uma gaveta.