Emergem gritos latentes e lanças armam carreiras Os ideiais se desfraldam no aceno das bandeiras Na mão de campo e arado a adaga que vai e volta Em coloradas vertentes a terra espelha revoltas. Há remendos e farrapos sobre as vestes combatentes Pelo aço das espadas o sangue se faz semente Viram-se as folhas do tempo no diário das vitorias A justiça estende os braços e abre as portas da história. Mas hoje ainda sabemos que vem cobrar seus abonos As mãos cestrais que nos regem pelas pautas do abandono Sobre estradas e campinas e nas ruas da cidade Nos revisita na alma um sonho de liberdade.