Pra mim, beber é um ritual Que sou muita atenção Naquele copo transparente de 64 Com meu charuto na mão Não deixo nada atrapalhar Essa minha diversão Que faço a luz da Lua Lembrando os meus tempos bons Meu neto às vezes quer brincar Quando o meu copo está cheio Corra pra dentro, vá pra lá, menino Deixa de seu aperreio Deixa eu aqui também lembrar vovô Pra te fazer companhia Pra gente olhar as estrelas E lembrar como a vovó sorria Encosta aqui, moleque, vem pra cá Mas fique longe do copo E esse charuto vou logo apagar Agora sim, vem pra cá no meu colo