Na monotonia de um moinho
Na mesmice de dia após dia
Onde faltar olhos nos meus olhos
Peço pra sair do seu conforto

Prazer, sou eu
Por favor, me toque
Prazer, sou quem mereceu o azar de seu desfoque

Me dá zoom
Me dá zoom pra me enquadrar agora
Me dá zoom
Me dá zoom pra me enquadrar

Ainda é tempo
Pode ir
Eu me atrevo à solidão
Que do medo nada sobra à sete palmos do chão

Não aceito falsidade
Nem disfarce de amor
Haja reciprocidade pra estancar nossa dor