Morre a luz da noite O porre acende pra me iluminar Numa outra cena... Zune o vento e valsam os oitis No velho boulervard: Bosques de viena! Escrevo a carta a uma desconhecida Com quem tive um flerte, um anjo azul... Pobres balconistas de paquete, de ar infeliz São novas bovarys... Já perdi o expresso do oriente Onde sempre sou Vítima e assassino... Tomo a carruagem e o cocheiro De tabela dois Diz que é vascaíno... Ah, triste figura, don quixote Quer mais um traçado - cadê o sancho? Dá pro santo, bebe, e o passado Volta a desfilar, Pierô de marcha-rancho: Com as bronca do ary barroso, sem elas... Com a bossa do ciro monteiro, sem ela... Com o copo cheio de vinícius, sem ele... Com nervos de aço lupiscínio, sem eles... Com as mãos do antonio maria, sem elas... Com a voz do lamartine babo, sem ela... Com a rosa dolores duran, sem ela... Com a majestade da elis, sem ela...