Cigana Carmem Tantas almas tantos loucos Perambulando da Espanha a boêmia Sempre linda apaixonante Exibindo belo corpo alucinante Quantas luas Quantos homens pobres amantes Atravessaram noites De entrega, de encanto Ao seus pés Dançarina atrevida e debochada Olhos tristes verdes raros Sabe ler nas labaredas da fogueira Nos azuis, nos entretons Nos traçados Qual vai ser o coração arrebatado Acariciar no colorir da tenda Vem no poder mágico das castanholas, dos violinos Dança cigana Sua alegria de criança risos a ofertar Enfeitiçar.. Abana longos negros cabelos Faz da dança mil gingados Misteriosos segredos tão guardados Rodopiar num cirandar Sempre foi a sina desta cigana Afamada em longes horizontes Enganar e que castigo não poder amar Carmem minha danada cigana Morena calhiente no entanto serpente O teu gosto humm vermelho tinto Inebria com doses ligeiras porção do amor Meu destino, minha sorte Desejos, sabores, querer.. Achar o coração Achar o coração... Letra: Ângelo Antônio