João Bosco

Sassaô

João Bosco


Na serra da barriga eu ouço a sabiá
Me banho na bacia do Recôncavo
Me dano porque corto a jaca na banda
Me ganham com perfume Cataratas do Amor
Menina eu já plantei
Um pé de manacá
Pra gente ir lá sarrar
Sarrar e se abraçar
Cada bacana tem sua levada
Com a boca torta, o som
A batucada assanhou...
E a batucada vem-que-vem danada
Força da raça, o povo, na alvorada cantou:
É Rosicler clarão na noite fechada
Bendito seja o pão e a graça que deus dá