As manhãs, hortelãs, avelãs, as hortênsias, maçãs. São essas garças comparsas, sinais de fumaça desse olhar? Arlequins, pierrôs, querubins, artifícios, romãs. São esses cisnes intrigas, ciúmes, disfarces desse andar? Seios, suspiros e pêras a boca mordeu. E pêssegos, pernas, anseios, a mão percorreu. Ventre de vozes velozes o verso lambeu. E costas, colinas e dunas o olhar se perdeu. Ouro e prata, maçãs, sapotis e romãs são colhidas nos pés. As espadas, carlotas e rosas são sugadas nas mãos.