Me descaderei de tanto xaxá No bobó de noivado da fia do Ribamar Vi quando cheguei as moça de lá Cuzinhando uns inhame com os óio de arrevirá Buzanfã de flor, chulapa de mel E a covanca soprando um sussurro descido do céu Tinha gago, anão, gente de azar Com a espinhela caída Pedindo pro inhame estala Jabaculê, virge, espetacular Assunto assim às veis é mió calar Mas des´que eu provei do bobó Eu to roxo pra comentar Sanfona, guitarra, batuque, berreiro e veja você O vira-desvira o caminho da roça e o balance Inhame e bobó, frango asado, cus-cus e maracujá Puçanga, cobreiro, retreta, jarguete e tamanduá Foguete beijando as estrêla e as moça lá Zé pinguilim, Chico do pincel! Paqueraro Lazinha que era muié de Xexéu Serafim três perna resolveu chiá Pois muié não é farinha que vai pra onde venta Deu-se um sururú de saculejá Tudo dando e levando Enquanto sem se mancar Pedro gargarejo com a mão no manjar Preparava um caldinho pra noiva gargareja Jabaculê,... Fui acudi um que tava no chão Tomei uma no ouvido de adevorvê o pirão Foi um cimitério, foi um carnaval De paixões confundidas quem é que tira a moral Pra ser sem-vergonha, basta ser decente E quem vende saúde, possivelmente é doente Foi-se o que era doce, ninguém quer contar Quanto macho afinou-se na festa do Ribamar.