No laço amarelo da saia rodada Na porta aberta de frente pra’ mar No riso perdido da linda donzela Na réstia dourada do sol a brilhar Na roda, ciranda, cabelo ao luar Na linha da pipa que paira pra’ ar No fecho da lenha fogueira arde Na curva do mundo a vida girar No circo o riso daquele palhaço No trilho que leva pra’ uma estação Na água fresquinha que molha o rosto Na tarde a morena fazendo canção Na vida que passa e deixa saudade Na dor que engole nosso coração No afeto que surgi de um simples abraço No beijo molhado em qualquer estação Vou girar em volta do mundo Vou sentar na nossa estação Vou beijar a linda donzela. De boca vermelha gosto de hortelã.