Caros eleitores Vocês são todos burros acreditaram em mim Como quase todos eles, o que eu gosto mesmo é de afanar dim dim O preço do poder é uma bolsa cheia de capim De barriga cheia o pobre tem força pra votar em mim Oh meu Brasil, que coisa mais varonil Aprendi com o Cabral, um presentinho, 171, enfia a mão e tchau Quando eu fico doente Eu não sou bobo e não vou pro SUS Deixo isso pra vocês Entrem na fila e rezem pra Jesus Tenho ótima segurança, é só no meu trabalho que eu vejo ladrão Se mordomias vocês não tem, votem em minha na próxima eleição Oh meu Brasil, que coisa mais varonil Aprendi com o Cabral, um presentinho, 171, enfia a mão e tchau Todos da minha família precisam ter uma boa educação Por isso ninguém lá de casa, nem na passa na porta das escolas do povão Todo índio burro é bobo Todo burro bobo é bão Quanto mais o índio fica burro, mais o povo fica bobo E mais agente enfia a mão Oh meu Brasil, que coisa mais varonil Aprendi com o Cabral, um presentinho, 171, enfia a mão e tchau E isso nunca vai mudar E não adianta o povo manifestar Feito baratas tonta na rua Pois a grande mídia sempre vai manipular Esse país só tem uma chance Se um dia em Brasília juntar mais de 1 milhão Ai nós vamos ter dor de barriga Parar com a roubalheira e ficar com o cú na mão Oh meu Brasil, que coisa mais varonil Aprendemos com o Cabral, um presentinho, 171, enfia a mão e tchau Oh meu Brasil, que coisa mais varonil Nós aprendemos com o Cabral, um presentinho, 171, enfia a mão e tchau