Penso em ti a noite inteira numa insónia não vencida seguir sozinho uma ideia os lugares da tua vida Na penumbra a luz dum verso que deixou de ter sentido dominó, enciclopédia horas de um tempo perdido A tua mão a passear tomba o aparo , gesto de espera ventos de guerra ,dado a rolar ecos dispersos ,"Rosas de Ermera" O homem que passa subiu a montanha caminha sem pressa, sem santo nem senha o som dos sapatos, a linha da vida a cor do tinteiro, derrama a saída A noite já desceu à terra no seu ventre se enrolou pousou na melancolia de um dia que já passou Já te disse o que não digo numa verdade mentira há um som breve que vive numa palavra que gira