Eu sou como um marinheiro, que tropeça junto ao mar sou como um olhar cigano à volta do teu olhar Não tenho sempre razão não serei bom inquilino saudades só de onde em onde, não tenho pátria nem hino iôiô... quem se perdeu, encontrou quem partiu também chegou clandestino cá e lá sem saber se algum Deus há Pelos cantos da cidade desenhei a minha casa construía-a sobre as dunas que ficam na maré vaza Sou como sou basta-me o vento leva-me a onda tudo o que tento Sou como sou onde me ausento basta-me a festa chega-me o vento Eu sou como um embarcado, tão depressa chega e vai a partida é meu destino, quando a noite quente cai