O MESMO VELHO BLUES I Se o país é um chiqueiro de "vermes" e ladrões, de "vampiros" e "anões"... terra sem futuro ! Se não há esperanças, tudo é escuro num céu tão cinza, sem nada azul. Se no fundo do túnel eu não vejo luz... então, canto de novo para todo o povo o mesmo (e) velho blues. I I (refrão) Se a Vida sufoca e tudo é ruim. Se não é assim que se quer o dia e toda agonia nunca jamais finda. Se quero a alegria a que faço jus... Então, canto de novo junto do meu povo aquele velho blues. I I I Há mendigos nas ruas com crianças nuas e um povo de escravos vive de centavos sem leito nem pão, enquanto o "barão" gasta que nem louco. Quando só um pouco dado à sua volta cessará a revolta que ao pranto induz. Então, cante de novo junto do teu povo aquele velho blues. "NATO" AZEVEDO (versão livre de música de J. .J. CALE - 1972)